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PROPAGAÇÃO

segunda-feira, 4 de julho de 2011

PODEROSA CHUVA DE METEOROS PODE ATINGIR A TERRA EM OUTUBRO/2011



A Agência Espacial Americana começou a avaliar os riscos para satélites e naves espaciais em órbita da Terra, como a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), devido a uma poderosa chuva de meteoros que deve atingir o planeta em 8 de outubro de 2011. O fenômeno ocorre no outono do hemisfério norte, vai durar sete horas e deverá ser especialmente violento. A Nasa pode, inclusive, redirecionar a ISS. William Cooke, do Marshall Space Flight Center (Huntsville, Alabama), ligado à agência espacial, disse que os especialistas preveem uma grande chuva e esperam um pico de várias centenas de meteoros por hora. Duas outras chuvas fortes ocorreram em 1985 e 1998, mas não causaram problemas nos satélites e naves em órbita. Desta vez, a probabilidade de problemas também não é alta. No entanto, Cooke diz que a prevenção é importante e que a próxima tempestade não deve ser ignorada. Segundo Cooke, a ISS tem um escudo contra as rochas do espaço e, se necessário, pode ser redirecionada. O mesmo se aplica ao telescópio Hubble. O cientista incentiva programadores a determinar se é necessário preparar estratégias de defesa. "Se um meteoro esporádico atinge você, é má sorte. Se isso ocorre durante uma chuva de meteoros, é negligência", diz o cientista.

E deve ser muito sério mesmo a coisa...

Britânicos desenvolvem escudo de proteção contra asteróides

Grande bloqueador trata-se de um "trator de gravidade", com cerca de 10 t, que desviaria os asteróides anos antes de uma colisão. Cientistas britânicos surpreenderam o mundo ao anunciar que estão construindo uma espécie de escudo contra asteróides para proteger a Terra de possíveis impactos. O grande bloqueador trata-se de um "trator de gravidade", com cerca de 10 t, que desviaria estes corpos celestes anos antes de uma colisão. O instrumento, que utilizaria a força G para seu funcionamento, está sendo desenvolvido pela empresa espacial EADS Atrium, que trabalha com base em uma ideia original de dois astronautas da Nasa, agência espacial americana. "Sinceramente, pensei que fosse uma loucura. Que nunca funcionaria", afirmou o Dr. Ralph Cordey, chefe de exploração da EADS Astrium. Segundo ele, o bloqueador interceptaria o asteróide a apenas 48 m de distância e exerceria uma pequena força gravitacional sobre ele, redirecionando-o para uma rota diferente da que está a Terra.

E tão séria que até o Brasil vai começar monitorar.

Observatório Nacional vai monitorar ameaça de asteróides

O Observatório Nacional, órgão vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia, colocará em funcionamento até o final deste ano, em Pernambuco, o programa Impacton para monitoramento de asteróides e cometas. Segundo o astro físico Carlos Henrique Veiga, do Observatório Nacional, o programa se destina a detectar a presença de asteróides perigosos, que possam se chocar contra a Terra. "Existem muitos asteróides que são potencialmente perigosos para a Terra. Eles vivem atravessando a órbita da Terra e, de repente, um deles pode se chocar." No Hemisfério Sul, ao contrário do que já ocorreu no Hemisfério Norte, nunca foram feitas buscas por asteróides, de acordo com o pesquisador. Para suprir a falta de conhecimento e de mapeamento desses asteróides, o centro de observação vai instalar o telescópio Impacton, vindo da Alemanha, em Itacuruba, no Sertão do Moxotó (PE), em parceria com a França, Itália e Estados Unidos. A região foi escolhida por ter o clima seco, com ausência quase total de chuva, e localização na latitude sul.
Veiga salientou a importância desse conjunto de países para o sistema de alerta que está sendo montado. "Tem que ter um pool de países porque, na hora em que a gente detecta um asteróide desses entrando, a gente tem um sistema que vai alertar o mundo inteiro". Os dados são repassados imediatamente para todos os hemisférios, identificando o local exato onde o objeto irá se chocar. O telescópio vai identificar asteróides novos, que apresentem algum potencial de se chocar com a Terra. Caso isso ocorra, o astro físico esclareceu que a saída será a retirada das pessoas do local, "porque a gente não tem arma nuclear suficiente para destruir um grande asteróide de 20 quilômetros de diâmetro. Então, a gente calcula onde ele vai bater e tira todo mundo dali". Os dados serão enviados pelo Impacton via internet aos pesquisadores do Observatório Nacional no Rio de Janeiro. O telescópio já está em Recife e até o fim do ano estará em funcionamento.

Mas não se animem muito.

Nasa não tem verba para monitorar asteróides mortais 

A Nasa, agência espacial americana, é encarregada de monitorar a maioria dos asteróides que representam alguma ameaça para a Terra, mas não tem dinheiro para isso, anuncia um relatório da Academia Nacional de Ciências divulgado nesta quarta-feira. Embora a missão tenha sido atribuída à Nasa há quatro anos, o Congresso dos Estados Unidos nunca aprovou o financiamento para a construção dos telescópios que fariam o serviço de alerta. As informações são da agência AP. A responsabilidade da agência é de, até 2020, localizar 90% das rochas espaciais com potencial de provocar uma catástrofe ao colidir com o planeta. No entanto, a Nasa informou que é capaz de completar apenas um terço da missão com os atuais equipamentos disponíveis. A agência estima que cerca de 20 mil asteróides e cometas no Sistema Solar sejam ameaças potenciais por terem mais de 460 m de diâmetro. Atualmente, os cientistas sabem onde estão cerca de 6 mil desses objetos. "Rochas com um tamanho entre 460 m e 3,2 mil m de diâmetro são consideradas mortíferas e podem devastar uma região inteira", disse Lindley Johnson, gerente do departamento da Nasa que monitora objetos próximos à Terra. No mês passado, os astrônomos foram surpreendidos quando um objeto de tamanho e origem desconhecidos se chocou contra Júpiter, tumultuando a superfície do planeta. Júpiter é atingido com mais freqüência do que a Terra por causa da sua enorme gravidade, grande dimensão e localização. A Nasa calculou que providenciar um serviço de monitoração de asteróides como a lei determina significaria gastar cerca de US$ 800 milhões até 2020, com o desenvolvimento de um telescópio em terra ou no espaço. A verba de US$ 300 milhões já ajudaria a agência a encontrar a maior parte dos asteróides com mais de 305 m de diâmetro, mas o dinheiro ainda não chegou.

FONTE: SiteTerra

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