.


PROPAGAÇÃO

Mostrando postagens com marcador ASTRONOMIA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ASTRONOMIA. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 27 de julho de 2015

NASA ANUNCIA PLANETA SIMÍLAR À TERRA

Nasa anuncia descoberta de planeta similar à Terra em potencial zona habitável

Temperatura no Kepler 452b permite a existência de água líquida em sua superfície. A missão Kepler, da Nasa, confirmo a descoberta de um planeta de dimensão próxima à da Terra e que orbita uma estrela parecida com o Sol. O Kepler-452b está localizado em uma "zona habitável", definição dada a áreas do espaço em volta de estrelas que têm temperatura parecida à da Terra e apresentam condições para a existência de água líquida na superfície de corpos celestes. Podemos pensar no Kepler-452b como um primo mais velho e maior da Terra, que traz a oportunidade de entendermos a evolução do ambiente terrestre — declarou ao site da Nasa o pesquisador Jon Jenkins, líder da equipe que analisa os dados da sonda Kepler, telescópio espacial usado para exploração de planetas extrassolares. O diâmetro do Kepler-452b é 60% maior que o da Terra. A massa e a composição do planeta ainda não foram determinadas, mas as pesquisas apontam que o planeta é rochoso. A órbita do planeta em volta da estrela chamada Kepler-452, o sol do novo planeta descoberto, dura 385 dias. A estrela que o Kepler-452b orbita tem 6 bilhões de anos, 1,5 bilhões a mais que o Sol. A estrela é mais brilhante que o Sol, mas tem a mesma temperatura. É muito inspirador considerar que este planeta passou 6 bilhões de anos na zona habitável de sua estrela, período mais longo que o planeta Terra. É uma oportunidade substancial para o surgimento da vida, com todos os ingredientes e condições necessárias para que a vida exista neste planeta — avalia Jenkins. Além do Kepler-452b, os cientistas apontaram 11 outros candidatos a gêmeos da Terra, exoplanetas com diâmetro entre uma e duas vezes o terrestre e que orbitam estrelas semelhantes ao Sol em tamanho e temperatura. O administrador do Diretório de Missões Científicas da agência, John Grunsfeld, lembrou que a descoberta do planeta primo da Terra ocorreu no vigésimo aniversário da descoberta que provou a existência de estrelas, que como o Sol, também abrigavam planetas. 

 

 “Este resultado entusiasmante põe-nos mais perto de uma Terra 2.0”, disse John Grunsfeld, da NASA, citado no comunicado. “Podemos pensar no Kepler-452b como o primo mais velho e maior da Terra, que nos dá a oportunidade de compreender a evolução do ambiente no nosso planeta”, referiu por sua vez Jon Jenkins, chefe da equipa do Kepler na NASA. “É inspirador pensar que um planeta passou 6000 milhões de anos na zona habitável de uma estrela. É uma grande oportunidade para aparecer vida, assim existam os ingredientes e as condições para haver vida neste planeta.”

 

 

 

terça-feira, 29 de julho de 2014

CIENTISTAS CAPTAM ONDA DE RÁDIO VINDAS DE FORA DO PLANETA TERRA


Astrônomos conseguiram confirmar a procedência cósmica dos sinais de rádio detectados pelo radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico. Os misteriosos impulsos se repetem milhares de vezes durante o dia, ainda que com a duração de uma fração de segundo. Essa é a primeira leva de ondas detectada por um instrumento que não seja o radiotelescópio Parkes, na Austrália, segundo os pesquisadores. Até o momento, a falta de resultados similares por parte de outros centros de observação no mundo permitia acreditar que os sinais captados correspondiam a fontes terrestres, ou, pelo menos, próximas da Terra. "Nosso resultado é importante porque elimina qualquer dúvida de que essas ondas de rádio não sejam realmente de origem cósmica", garantiu Victoria Kaspi, professora de astrofísica da Universidade de McGill, Canadá. "As ondas de rádio mostram que todos os sinais têm origem muito além da nossa galáxia, o que é uma perspectiva muito emocionante", concluiu. O grande desafio dos pesquisadores agora é determinar a origem exata das emissões. Entre a vasta gama de possibilidades, especula-se que as ondas poderiam ser originadas da evaporação de buracos negros, da fusão de estrelas de nêutrons ou de explosões de magnetars, estrelas de nêutrons com campos magnéticos extremamente fortes. Como as explosões duram apenas uma fração de segundo, detectá-las é difícil, mesmo acontecendo cerca de 10 mil vezes por dia.



Fonte: The Blaze



segunda-feira, 21 de abril de 2014

DESCOBERTO O 1º EXOPLANETA DO TAMANHO DA TERRA EM ZONA HABITÁVEL

Kepler-186f orbita estrela anã a cerca de 500 anos-luz da Terra.
Sua distância do astro permite que tenha água em estado líquido.

Ilustração mostra como seria o planeta Kepler-186f

(Foto: NASA Ames/SETI Institute/JPL-Caltech)

Cientistas anunciaram a descoberta do primeiro planeta fora do Sistema Solar de tamanho similar ao da Terra e onde pode existir água em estado líquido, o que, em tese, o torna habitável. O exoplaneta, denominado Kepler-186f, foi identificado por pesquisadores da Nasa usando o telescópio Kepler, segundo estudo publicado nesta quinta-feira (17) na revista científica "Science". "A intensidade e o espectro da radiação do Kepler-186f o colocam na zona estelar habitável, implicando que, se ele tiver uma atmosfera como a da Terra, então uma parte de sua água provavelmente está em forma líquida", diz o estudo. O telescópio Kepler permite identificar planetas em sistemas distantes medindo a quantidade de luz que eles bloqueiam quando passam na frente das estrelas que orbitam, ou seja, o equipamento não "enxerga" o planeta diretamente. O Kepler-186f, que orbita a estrela anã Kepler-186, fica na constelação do Cisne, a cerca de 500 anos-luz da Terra. Ele é o quinto e mais afastado de um sistema de cinco planetas, todos com tamanho parecido com o da Terra. "É extremamente difícil detectar e confirmar planetas do tamanho da Terra, e agora que encontramos um, queremos encontrar mais", disse em uma teleconferência Elisa Quintana, pesquisadora do Instituto para a Busca de Inteligência Extraterrestre (SETI).



Descobertas do Kepler
 
Em fevereiro, a agência espacial americana anunciou que o telescópio Kepler, que orbita a 149,5 milhões de quilômetros da Terra há cinco anos, tinha acrescentado 715 exoplanetas à lista de mil corpos que orbitam estrelas a uma distância que torna possível a existência de água e, portanto, de vida.
A busca de planetas similares à Terra é uma das maiores aventuras na pesquisa espacial, e embora já tenham sido detectadas centenas de planetas do tamanho do nosso e outros menores, eles circulam em órbitas próximas demais de suas estrelas para que haja água líquida em sua superfície.


Ilustração da Nasa mostra comparação entre a Terra e o Kepler-186f (Foto: Nasa) 


Ilustração da Nasa mostra comparação entre a Terra e o Kepler-186f (Foto: Nasa)




 Fonte:  http://g1.globo.com


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

COMET ISON STREAMS PARA O SOL


Nas primeiras horas de 27 de novembro de 2013, o Cometa ISON entrou no campo de visão do Observatório Agência Espacial Europeia / NASA Solar e Heliosférico. Neste quadro, chamado de coronagraph, a luz brilhante do próprio Sol é bloqueado de modo que as estruturas em torno dele são visíveis. O cometa é visto no canto inferior direito, uma gigantesca nuvem de material solar, chamado de ejeção de massa coronal, ou CME, é visto ondulando sob o sol. Comet ISON, que começou sua viagem de região nuvem de Oort do nosso sistema solar, atingirá sua maior aproximação ao Sol no Dia de Ação de Graças, deslizando apenas 730.000 milhas acima da superfície do sol.



 

Crédito de imagem: ESA / NASA / SOHO
Explicação de:
http://www.nasa.gov/content/comet-ison-streams-toward-the-sun/#.Upcm4cR5MlA



 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

COMO NASCEM E MORREM AS ESTRELAS?

 

O processo de nascimento de uma estrela é mais ou menos padrão, o que muda mesmo é a maneira como ela morre. Estrelas pequenas ou médias, como o nosso Sol, terminam a vida esfriando lentamente, enquanto astros maiores podem acabar seus dias como assustadores buracos negros! No infográfico você confere como são os ciclos de vida estelar mais comuns. O curioso é que esses ciclos são fundamentais para a construção do Universo. Nas várias etapas da vida de uma estrela, surgem diferentes elementos químicos, como hélio, carbono e ferro, todos frutos da fusão nuclear - a grande fonte de energia desses astros.

Vida de astro 
 
Uma estrela como o Sol pode ter seu diâmetro aumentado cem vezes antes de começar a apagar.
 
1. Em geral, uma estrela nasce numa região conhecida como berçário estelar. Os berçários espalhados pelo Cosmo têm nuvens moleculares gigantes. Formadas por gás e poeira, tais nuvens chegam a ocupar uma área equivalente à de todo o sistema solar! Com a ação da gravidade, os gases e a poeira se juntam e a nuvem molecular começa a perder suas partes mais densas.

2. Aos poucos, um pedaço desprendido que ganha ainda mais densidade e calor passa a girar em torno de si até virar um tipo de disco. A estrela nasce pra valer quando a temperatura e a densidade no disco ficam tão altas que seus átomos de hidrogênio se fundem, virando hélio. É o início da fusão nuclear. Tudo isso leva dezenas de milhões de anos.

3. Com seu motor (a fusão nuclear) ligado, a estrela entra numa fase estável de "queima de combustível". Para estrelas pequenas ou médias, isso pode durar uns 10 bilhões de anos - é nesse estágio que o Sol está hoje. Já para astros maiores, a fase estável só dura milhões de anos. Quando o hidrogênio acaba, o combustível para a fusão passa a ser o hélio.

4. Quando predomina a fusão do hélio, a estrela ganha energia extra e se expande, virando uma gigante vermelha - ou supergigante vermelha se era um astro com pelo menos oito vezes a massa do Sol. Após o crescimento, o destino da estrela segue por dois rumos diferentes, dependendo do tamanho dela.

5a. Para uma estrela como o Sol, a fase gigante vermelha dura uns 2 bilhões de anos. Depois, o astro expulsa suas camadas externas, virando uma nebulosa planetária. No centro dela fica o "cadáver" do velho astro: uma estrela anã branca. Feita de carbono e oxigênio, ela termina seus dias esfriando por bilhões e bilhões de anos, mas sem se apagar totalmente.

5b. Destino mais catastrófico têm as estrelas com mais massa que o Sol. Nelas a fusão nuclear continua, e o hélio vai virando elementos cada vez mais pesados, até chegar ao ferro. O núcleo fica então tão denso que não consegue mais suportar o próprio peso e desaba, liberando tanta energia que a estrela se despedaça. É o fenômeno conhecido como supernova.

6a. A detonação de uma supernova pode criar uma estrela de nêutrons. Isso ocorre se o núcleo que entrou em colapso tiver menos do que três massas solares. Nesse caso, o que resta da supernova é uma crosta de ferro sólido, muito densa, debaixo da qual está uma "papa" formada por nêutrons, uma partícula atômica.

6b. Mas ainda dá para ter um fim pior... Se o núcleo que originou a supernova tiver mais que três massas solares, o destino da estrela é se contrair até virar um ponto de gravidade pura, sem nenhum diâmetro. É o temido buraco negro, que teoricamente é tão denso que nem a luz consegue escapar da sua gravidade.

Quando o Sol se for

Quando virar uma anã branca, estágio final de sua vida como estrela, o Sol deve ficar com um diâmetro parecido com o da Terra; ou seja, com aproximadamente um centésimo do diâmetro que tem hoje. Apesar de encolher muito no tamanho, o Sol ainda irá preservar quase 60% de sua massa original.

Vermelha por quê?

Quando a estrela se expande, sua energia é distribuída por uma área maior e por isso o calor na superfície cai. Isso deixa a estrela com um tom mais avermelhado. Quando o Sol chegar lá, daqui a 4 bilhões ou 5 bilhões de anos, seu diâmetro aumentará cem vezes, o que dá para engolir a atual órbita da Terra!



Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br
 

terça-feira, 25 de junho de 2013

GALÁXIA DO SOMBREIRO


A galáxia do Sombreiro (Messier 104, NGC 4594), é uma galáxia espiral com núcleo brilhante rodeado por um disco achatado de material escuro, que fica a 28 milhões de anos-luz de distância. Essa brilhante galáxia é conhecida como sombrero devido a sua aparência característica que se assemelha a um chapéu, foi descoberta em 1912, por Vesto Slipher no observatório Lowell. A galáxia NGC 4594 possui uma magnitude aparente de +8,3, uma declinação de -11º 37' 23" e uma ascensão reta de 12 horas, 39 minutos e 59,4 segundos. A galáxia espiral foi a primeira entrada constada apenas nas versões modernas do catálogo de objetos do céu profundo do astrônomo francês Charles Messier: sua última edição, publicada no anuário astronômico francês Connaissance des temps, contém apenas 103 entradas.  Messier 104 foi adicionado ao catálogo em meados do século XX por Helen Sawyer Hogg e Owen Gingerich baseado em cartas enviadas pelo assistente de Messier, Pierre Méchain, a Jacob Bernoulli alguns anos após a publicação da última edição do catálogo. Em 1921, Camille Flammarion, de posse da cópia pessoal de Messier de seu próprio catálogo, também notou que o objeto havia sido acrescentado pelo astrônomo francês em suas anotações em 11 de maio de 1781, logo após a publicação da última edição de seu catalogo. William Herschel, descobridor de Urano, descobriu independentemente o objeto em 9 de maio de 1784. A galáxia espiral deve seu nome a sua aparência. É observada praticamente de perfil: o desvio de observação de seu plano galáctico é de apenas 6 graus. É notável a faixa preta em astrofotografias, composta de matéria interestelar: provavelmente foi observada primeiramente por William Herschel. Seu núcleo galáctico é grande e exibe um intenso brilho, visto mesmo em fotografias de curta exposição. Também possui braços bem definidos e um bulbo com um sistema populoso de aglomerados globulares. Seu halo galáctico se estende por vários milhares de anos-luz além de seu núcleo. Foi a primeira galáxia a ter um desvio para vermelho detectado, por Vesto Slipher no Observatório Lowell em 1912. Seu desvio para o vermelho corresponde a uma velocidade radial de afastamento de aproximadamente 1000 km/s. Slipher também detectou, também por meio do desvaio para o vermelho, a rotação da galáxia. É a galáxia dominante de seu grupo galáctico, o grupo M104.
 

Fonte (em inglês): www.tinyurl.com/lej9tem

A MAIOR LUA CHEIA DE 2013

 
Ontem a noite foi especial, a Lua estava 14% maior e 30% mais brilhante. O fotógrafo Miguel Claro captou uma imagem do fenômeno junto ao Castelo de Sesimbra, Setúbal.  A Fotografia foi captada a cerca de 2km de distância do monumento datado do século XIII. O tom amarelo/alaranjado é caráteristico pela distorção atmosférica que ocorre junto ao horizonte, no entanto, é possível distinguir claramente na zona inferior do disco lunar, a cratera Tycho, com cerca de 85km de diâmetro. Só voltará a haver uma Lua tão próxima da Terra como esta, em 2018, explica o astrofotógrafo. O álbum do fotógrafo pode ser visto neste site: miguelclaro.com
 

Fonte: tinyurl.com/orr7l9d

quinta-feira, 20 de junho de 2013

OBJETO MISTERIOSO NO CÉU DE TAUBATÉ 19-06-2013

Objeto foi avistado por moradores em Lagoinha e cidades vizinhas. (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
 
Nesta noite de terça para quarta feira 19-06-13 por volta das 23hs40min em Taubaté interior de São Paulo, um grande objeto luminoso avermelhado pegando fogo com uma calda de mais ou menos 15m parecia com um cometa apareceu no céu cortando no sentido sudeste. EU José Mauricio pude acompanhar com outros amigos de trabalho o tal artefato ainda desconhecido passando bem sobre as nossas cabeças, uma luz muito intensa e uma calda longa parecia um meteoro caindo... Demorou uns 5 min até não conseguirmos ver mais! IMPRESSIONANTE!!!. Há muitas especulações que seja meteoro, inclusive alguns amigos acreditavam que era um avião caindo pelo tamanho, porém segundo especialistas de observatórios a trajetória e o tempo de reentrada estavam previstos e coincidem, o que indica que realmente era o foguete chinês. 

 Foguete chinês do tipo Longa Marcha 2F, identificado como 39181U. Esse artefato foi lançado recentemente e levou ao espaço astronautas chineses rumo à Estação orbital Tiangong-1. 


"Todo foguete que é lançado em órbita, ele acaba caindo de volta na Terra. Ele é queimado na reentrada, isso é calculado (...) se sobrou alguma bomba, ela caiu no oceano", diz o professor professor Gustavo Rojas, da Universidade Federal de São Carlos, que complementa que esse tipo de evento é considerado comum. O atrito entre esse corpo e a atmosfera pode causar o efeito luminoso. Isso é frequente, mas muitas vezes não são observados pois caem em regiões pouco habitadas.

Já a astrofísica do Instituto Nacional de Pesquisas Nacionais (Inpe), Claudia Vilega, também assistiu ao vídeo e disse que trata-se de um meteorito do sistema solar, que em algum momento, se encontra com a terra. O bólido tinha cor avermelhada e pode ter sido causada pela reentrada de restos de um foguete chinês do tipo Longa Marcha. De acordo com alguns observadores que escreveram para o Apolo11, a bola de fogo cruzou lentamente o céu no sentido sudeste e aparentava ter uma pequena cauda parecida com um cometa. Assista uma pequeno video postado no youtube por um internalta de Iago Rabello da Rocha   Publicado em 18/06/2013

DESCULPEM-ME A MÁ QUALIDADE, MAIS ALEM DE TER SIDO GRAVADO DO CELULAR, ACEITEI A FERRAMENTA DE EDIÇÃO QUE CORRIGE LUZ EM QUE O YOUTUBE OFERECE ;//  GRAVADO EM: MOGI GUAÇU - INTERIOR DE SÃO PAULO

Hoje 19/06/13 aproximadamente as 23h37min Lucas Oliveira da Silva e EU, vimos uma cena que nos surpreendeu, avistamos algo brilhar no céu e não sabemos o que era. A principio achamos que fosse uma "estrela cadente" mas... Tal brilho não parava de percorrer o céu, ele saiu da linha do horizonte quando se olha para direita, percorreu o céu e desapareceu na linha do horizonte do lado esquerdo... Cometa? Meteoro? Estrela cadente? Meteorito? também gostaríamos de saber.
- Caso alguém saiba ou tenha visto algo, compartilhe conosco, FOI MUITO LEGAL hahaha

isso foi oque deu para filmar com o celular, e para ajudar a capinha do celular enroscou o botão do zoon e ele ficou um pouco descontrolado mais da para ter uma noção... ignorem os comentários de surpresos hahahhaa


sábado, 4 de maio de 2013

FINAL DE SEMANA COM ESPETÁCULO DE METEOROS


O começo do mês de maio reserva mais um espetáculo para quem é fã de chuvas de meteoros ou das populares "estrelas cadentes". Para o final de semana, está prevista a atividade máxima da Eta Aquárida ou Eta Aquarídea, que tem o radiante localizado na constelação de Aquarius. Este ano, o auge do espetáculo será na noite do dia 4 e na manhã do dia 5 de maio, quando poderão ser observados até 20 meteoros por hora. Esta chuva de meteoros deve início no último dia 21 e seguirá até 12 de maio, contudo, neste final de semana o fenômeno atingirá o seu ápice de atividade. Estes meteoros poderão ser visualizados em quase todas as partes do planeta, contudo, no Hemisfério Sul esta observação deve ser melhor, em especial próximo à linha do Equador. O melhor horário para ver os meteoros será entre 4h e o nascer do Sol. Você pode localizá-los sem a ajuda de equipamentos e de preferência, longe das luzes da cidade. O fenômeno está associado ao cometa 1P/Halley, que só passa pelo Sistema Solar a cada 76 anos. Sua última visita foi em 1985 e a próxima deverá ser no dia 28 de julho de 2061. O cometa deixa partículas de poeira em sua trajetória e todo ano a Terra passa pelo seu rastro. Esta poeira é atraída pela gravidade da terra entrando na atmosfera. O mais antigo registro de observações é do ano 401, mas também há registros nos anos 839, 927, 934 e 1009.


Fonte: g.o.o.s.a. 

AGLOMERADO GLOBULAR M13


M13 (Messier 13) é um aglomerado globular que contém cerca de um milhão de estrelas no halo da Via Láctea. Situa-se na constelação de Hércules, 25 mil anos-luz do sol. O SDSS obtém imagens em cinco filtros, permitindo que estas imagens multi-cores deslumbrantes a serem feitas. Em particular, a gama de cores de estrelas, a partir de gigantes vermelhas às chamadas estrelas straggler azuis, é visível nesta imagem. 


 
Crédito da imagem: Robert Lupton, o Sloan Digital Sky Survey
Aprimoramento da imagem: Jean-Baptiste Faure



terça-feira, 30 de abril de 2013

A MAIS INCRÍVEL FOTO JA TIRADA AGORA EM 3D

Em 1996 o Telescópio Espacial Hubble foi direcionado para um ponto no céu aparentemente vazio, do tamanho de um grão de areia se você segurasse um grão com o braço esticado em direção ao céu. Incrivelmente eles conseguiram detectar fótons, partículas de luz, que estavam viajando através do universo pelos últimos 13 bilhões de anos. Foram descobertas 3 mil galáxias no detector do Hubble, nesta simples foto.  Esta foi a foto mais profunda de toda a humanidade. Cada um dos pontos na foto abaixo contem centenas de bilhões de estrelas, assim como a nossa Via Láctea. Em 2004 os astrônomos fizeram isto novamente, apontando o telescópio para a constelação de Órion. Mais de 10 mil galáxias apareceram desta vez na foto que ficou conhecida como o "ultra deep field", ou campo ultra-profundo, em tradução livre. Esta imagem representa o mais distante que já conseguimos enxergar no nosso universo. Estes fótons foram emitidos no inicio do universo para encerrarem sua jornada no obturador da câmera do Hubble depois de 13 bilhões de anos. Mas estas galáxias estão se afastando de nós, em alguns casos mais rápido que a velocidade da luz. Quanto mais distante está uma galáxia mais a sua luz muda para o vermelho e mais rápido ela parece se mover. Esta é uma maneira de medir a velocidade e distância das demais galáxias com relação à nossa. Usando as medidas das mudanças para o vermelho de todas as galáxias na imagem os cientistas criaram um modelo tridimendional do campo ultra-profundo do Hubble. E é assim que esta parte do universo se parece (aos 3 minutos do vídeo acima) quando são aplicadas as distâncias das galáxias na fotografia mais importante já feita. Há mais de 100 bilhões de galáxias no universo. Simplesmente falar este número não significa muito para nós, pois dá nenhum contexto. Nossos cérebros não conseguem colocá-lo em uma perspectiva que tenha qualquer significado. Mas quando olhamos no vídeo abaixo e pensamos no contexto de como foi feita e realmente entendemos o que ela significa, nós instantaneamente entendemos esta perspectiva e somos modificados permanentemente por ela. Apontamos o telescópio mais poderoso já construído para um minúsculo ponto vazio apenas por curiosidade e descobrimos que ocupamos um espaço minúsculo no espaço.
Fonte: Astroboletim
 

segunda-feira, 29 de abril de 2013

O CÉU EM MOVIMENTO


 

O Céu em movimento. (Pare durante 4 minutos e assista esse vídeo. Tenho certeza que você não irá se arrepender). Com esse belo vídeo eu desejo a todos uma boa noite e uma semana maravilhosa. Este filme acelerado de quatro minutos de duração foi feito a partir de uma série de 7000 imagens que destacam a maioria dos objetos que poderiam ser vistos. Movendo-se em arco pelo céu e refletindo majestosamente a própria rotação do planeta Terra estão a Lua, o Sol e as estrelas. Mas a seqüência também mostra satélites e meteoros riscando o céu acima, além de nuvens que se movem ao longo do horizonte, transformando-se numa bela mostra de iridescência, e emitindo raios crepusculares. Vídeo espetacular combinando 7.000 fotografias condensadas em quatro minutos destacando a beleza do céu estrelado em movimento. Não é surpresa que os antigos acreditassem que havia literalmente uma abóbada celeste, um enorme teto arqueado cobrindo o céu com pequenos furos por onde uma luz divina podia ser vista de relance. O Sol, a Lua e as estrelas passeiam placidamente perturbados ocasionalmente por meteoros e essa novidade dos satélites artificiais, e em contraste com a agitação das nuvens, do mar ou das criaturas humanas sobre o planeta. Nossa vida diária, o calendário e nossos relógios são acertados pelo movimento cósmico. O nascer e o pôr do Sol, as estações e o movimento da Lua (marés) têm um impacto importante em nossa vida. Esta é a principal razão por que o interesse na astronomia surgiu em tempos antigos. O dia é marcado pelo nascer e pôr do Sol (a rotação da Terra), o mês pela trajetória da Lua em torno do planeta, e o ano e suas estações pelo movimento aparente do Sol na eclíptica(o movimento da Terra ao redor do Sol). Este é nosso programa de astronomia diário há milhões de anos, e por muitos a vir. Estabilidade e tranqüilidade em contraste com o nosso amado planeta.

 



Fonte: vimeo.com



quarta-feira, 24 de abril de 2013

VISÃO INFRAVERMELHA DA BEBULOSA DE ORION


 VISTA's infrared view of the Orion Nebula*

Essa visão de campo largo da nebulosa de Orion (Messier 42), encontrando-se cerca de 1.350 anos-luz da Terra, foi tirada com o telescópio de rastreio no infravermelho VISTA no Observatório do Paranal do ESO, no Chile. Enorme campo de visão do novo telescópio permite que toda a nebulosa e seus arredores para ser trabalhada em uma única imagem e sua visão infravermelha também significa que ele pode perscrutar profundamente nas regiões empoeiradas normalmente ocultos e revelar as palhaçadas curiosos das estrelas jovens muito ativos enterrados lá. Esta imagem foi criada a partir de imagens obtidas através de Z, J e Ks filtros na parte infravermelha do espectro. Os tempos de exposição foram 10 minutos por filtro. A imagem cobre uma região do céu cerca de um grau em 1,5 graus.


GALÁXIAS DAS ANTENAS COMPOSTAS DE OBSERVAÇÕES ALMA E HUBBLE

 Antennae Galaxies composite of ALMA and Hubble observations

As galáxias das antenas (também conhecida como NGC 4038 e 4039) são um par de galáxias espirais distorcidas colisão cerca de 70 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Corvus (The Crow). Este ponto de vista combina observações ALMA, feitos em duas faixas de comprimento de onda diferentes durante a fase de testes no início do observatório, com as observações de luz visível do Telescópio Espacial Hubble da NASA / ESA. A imagem do Hubble é a visão mais nítida do objeto já tomou e serve como ponto de referência máximo em termos de resolução. ALMA observa em comprimentos de onda mais longos que o torna muito mais difícil a obtenção de imagens comparativamente afiadas. No entanto, quando a matriz ALMA completa seja concluída a sua visão será até dez vezes mais nítidas do que o Hubble. A maior parte das observações ALMA ensaio utilizados para criar esta imagem foram realizados utilizando apenas doze antenas que trabalham em conjunto - muito menos do que vai ser usado para as primeiras observações científicas - e muito mais juntos bem. Ambos os fatores tornam a nova imagem apenas uma amostra do que está por vir. Como o observatório cresce, a nitidez, a velocidade ea qualidade das suas observações irá aumentar dramaticamente à medida que mais antenas se tornam disponíveis ea matriz cresce em tamanho. Esta é, no entanto, a melhor imagem submilimétrico comprimento de onda já tomou das galáxias das antenas e abre uma nova janela sobre o Universo submilimétrico. Enquanto a luz visível - mostrado aqui, principalmente em azul - revela as estrelas recém-nascidas nas galáxias, a visão de ALMA nos mostra algo que não pode ser visto nesses comprimentos de onda: as nuvens de gás frio denso a partir do qual uma nova forma de estrelas. As observações ALMA - mostradas aqui em vermelho, rosa e amarelo - foram feitas em comprimentos de onda específicos de milímetro e submilimétrico luz (bandas Alma 3 e 7), ajustadas para detectar moléculas de monóxido de carbono nas nuvens de hidrogênio de outra forma invisíveis, onde novas estrelas estão se formando. Concentrações maciças de gás são encontradas não só nos corações das duas galáxias mas também na região caótica onde elas colidem. Aqui, a quantidade total de gás é bilhões de vezes a massa do Sol - um reservatório rico em matéria para gerações futuras de estrelas. Observações como estas será vital para nos ajudar a compreender como as colisões de galáxias podem provocar o nascimento de novas estrelas. Este é apenas um exemplo de como o ALMA revela partes do universo que não pode ser visto com telescópios de luz visível e infravermelha.



ABRA CLUSTER HAFFNER 18

Open Cluster Haffner 18
Aglomerado estelar aberto Haffner 18, ilustrando perfeitamente três diferentes fases deste processo de formação de estrelas: no centro da imagem, Haffner 18, um grupo de estrelas maduras que já tenho dispersa suas nebulosas de nascimento, representa o produto concluído ou passado imediato do processo de formação de estrelas. Localizado no canto inferior esquerdo do aglomerado, uma estrela muito jovem, acaba de entrar em existência e, ainda cercado por seu casulo de nascimento de gás, fornece uma visão muito presente de nascimento de estrela. Finalmente, as nuvens de poeira para o canto direito da imagem estão ativos berçários estelares que produzirão mais novas estrelas no futuro. Haffner 18 contém cerca de 50 estrelas, entre os quais vários curtas vividas, enormes. A estrela maciça ainda rodeada por uma concha pequena e densa do hidrogênio, tem o nome bastante enigmático de FM3060a. O escudo é de cerca de 2,5 anos-luz ampla e se expande a uma velocidade de 20 km/s. Ele deve ter sido criado há cerca de 40.000 anos. O aglomerado é entre 25.000 e 30.000 anos-luz longe de nós.
 
Fonte: eso.org
 
 

OS RAIOS-X REMANESCENTE DE SUPERNOVA SN 1006

 

O que parece na imagem acima ser uma bola macia, é na verdade a parte remanescente da supernova mais brilhante já registrada na história humana. Em 1006 DC, e foi notada como farol se acendendo nos céus sobre áreas agora conhecidas como a China, o Egito, o Iraque, a Itália, o Japão e a Suíça. A nuvem de detritos em expansão da explosão estelar , encontrada na constelação do céu do hemisfério sul do Lobo (Lupus), ainda mostra a sua luz cósmica através do espectro eletromagnético. De fato, a imagem acima, é o resultado de três cores de raios-X obtidas pelo Observatório de Raios-X Chandra, da NASA. Agora conhecida como a remanescente de supernova SN 1006, a nuvem de detritos aparenta ter cerca de 60 anos-luz de largura e é entendida como representando a parte remanescente de uma estrela do tipo anã branca. Parte de um sistema binário, a anã branca compacta gradativamente captura material de sua estrela companheira. O seu crescimento de massa finalmente acaba disparando uma explosão termonuclear que acaba destruindo a anã branca. Devido à distância para a remanescente de supernova ser de aproximadamente 7000 anos-luz, essa explosão ocorreu na verdade 7000 anos antes da sua luz alcançar a Terra, em 1006. As ondas de choque na remanescente aceleram as partículas até energias extremas e acredita-se que essa seja a origem dos misteriosos raios cósmicos.


Fonte: blog.cienctec.com.br
 

sábado, 20 de abril de 2013

DESCOBERTA DE 2 PLANETAS MUITO PARECIDOS COM A TERRA

 

A Terra é o único planeta com oceano na família do Sol. Agora imagine um sistema planetário com 2 planetas deste tipo. Os astrônomos podem ter descoberto justamente isso. E os dois planetas oceânicos deste sistema são os análogos mais parecidos com a Terra descobertos até agora. A estrela denominada Kepler 62, a aproximadamente mil e duzentos anos-luz de distância da Terra é parecida com o nosso Sol, mas é menor e mais fria. Por isso as órbitas habitáveis onde a água pode existir no estado líquido estão mais próximas da estrela. Cada um dos dois planetas recém-descobertos pode estar inteiramente coberto por oceanos, de acordo com os modelos teóricos dos astrônomos. Com uma revolução a cada 122 dias terrestres, o planeta Kepler 62e pode ser tropical, úmido e quente, com uma atmosfera com muitas nuvens. Seu tamanho é aproximadament 60% maior do que a Terra. Um pouco mais longe, com uma revolução a cada 267 dias terrestres, o planeta Kepler 62f é aproximadamente 40% maior que a Terra e é certamente mais frio, provavelmente uma bola de gelo, a menos que tenha muito dióxido de carbono em sua amosfera.





Fonte: nasa.gov - jpl.nasa.gov - space.com

domingo, 17 de março de 2013

ESTRELA MASSIVA FAZ ONDA - ZETA OPHIUCHI

 

A estrela gigante Zeta Ophiuchi está tendo um efeito "chocante" sobre as nuvens de poeira que cercam nesta imagem infravermelha de NASA Telescópio Espacial Spitzer. Ventos estelares que fluem a partir desta estrela em movimento rápido está fazendo ondulações na poeira que se aproxima, criando uma onda de choque visto como tópicos gossamer brilhantes, que, por esta estrela, só são vistos em luz infravermelha. Zeta Ophiuchi é uma estrela jovem, grande e quente localizado cerca de 370 anos-luz de distância. Ele supera o nosso próprio sol, em muitos aspectos - é cerca de seis vezes mais quente, oito vezes maior, 20 vezes mais massiva, e cerca de 80.000 vezes mais brilhante. Mesmo em sua grande distância, seria uma das estrelas mais brilhantes no céu, se não fosse em grande parte obscurecidos por nuvens de poeira em primeiro plano. Esta estrela massiva está viajando em um ritmo veloz de cerca de 54,000 mph (24 km por segundo), rápido o suficiente para quebrar a barreira do som no material circundante interestelar. Devido a este movimento, cria-se uma onda de choque espetacular à frente do seu sentido de marcha (para a esquerda). A estrutura é análoga à das ondulações que antecedem a proa de um navio que se move através da água, ou o estrondo sônico de um avião atingindo velocidades supersônicas. Os finos filamentos de poeira em torno da estrela brilhar principalmente em menores comprimentos de onda infravermelhos, aqui traduzido em verde. A área do choque aparece fora de forma dramática em comprimentos de onda de infravermelho longo, criando os destaques vermelhos. Um choque arco brilhante como este normalmente seria visto em luz visível também, mas porque ele está escondido atrás de uma cortina de poeira, somente os comprimentos de onda da luz infravermelha já visto pelo Spitzer pode chegar até nós. Choques Bow são comumente visto quando duas regiões diferentes de gás e poeira bater um no outro. Zeta Ophiuchi, como outras estrelas de grande massa, gera um forte vento de partículas de gases quentes que saem da sua superfície. Esta expansão colide vento com as nuvens tênues de gás e poeira interestelar cerca de meio ano-luz de distância da estrela, que é cerca de 800 vezes a distância do Sol a Plutão. A velocidade dos ventos adicionado ao resultado movimento estrelas supersónica na colisão espectacular visto aqui. Nosso próprio Sol tem significativamente mais fracos ventos solares e está passando muito mais lentamente através de nossa vizinhança galáctica por isso não pode ter um arco de choque em tudo. NASA gêmeo sondas Voyager estão indo para longe do sistema solar e atualmente cerca de três vezes mais distante que Plutão. Eles provavelmente vão passar além da influência do Sol no espaço interestelar nos próximos anos, embora esta seja uma transição muito mais suave do que o observado em torno de Zeta Ophiuchi. Para esta imagem do Spitzer, a luz infravermelha em comprimentos de onda de 3,6 e 4,5 microns é processado em azul, 8,0 mícrons de verde, e 24 mícrons de vermelho.



FONTE: spitzer.caltech.edu


 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

ASTERÓIDE PASSA HOJE RENTE À TERRA E PODE SER VISTO COM BINÓCULOS

O asteróide (apresentado na imagem de artista divulgada pela Agência Espacial Europeia) será visível na Europa

Vai ser uma rasante. Nunca se tinha registado a passagem tão próxima de um asteróide com o tamanho do 2012 DA14. O voo pode ser acompanhado a partir das 20h.

Nome: 2012 DA14. 
Diâmetro: cerca de 50 metros, o equivalente a uma piscina olímpica. Composição: silicatos, ferro e níquel. 
Órbita: dá uma volta ao Sol em 368 dias. 

Mas isso muda hoje. Por volta das 19h40 o DA14 vai passar rente ao nosso planeta, ficando apenas a 27.600 quilómetros da Terra, menos de um décimo da distância que nos separa da Lua. Esta proximidade vai permitir que a força gravítica da Terra altere e diminua o tamanho da órbita do asteróide. Quem quiser pode observá-lo com a ajuda de um pequeno telescópio ou de um binóculo. Em alternativa, o Observatório Astronómico de Lisboa anunciou que estará de portas abertas a partir das 21h. Pode mesmo apontar para o céu e dizer: "Nunca se registou um asteróide com este tamanho a passar tão perto de nós." É uma ideia a considerar. Afinal, a última vez que um objecto com um tamanho equivalente, em vez de passar ao lado, colidiu contra a Terra, na Sibéria, em 1908, destruiu 80 milhões de árvores numa área de 200 quilómetros quadrados. Pense-se, durante um momento, numa Lisboa desaparecida. Felizmente não é o caso. Em Portugal, o asteróide só vai poder ser visto a partir das 20h05, quando estiver a nascer, a leste, já a afastar-se da Terra. A melhor referência é a constelação de Leão, que, por essa altura, está também a nascer um pouco mais a norte do local onde nasce o Sol. "O melhor é apontar para um local no céu [com o binóculo ou com um telescópio] e esperar que o asteróide passe", diz ao PÚBLICO Nuno Peixinho. A olho nu não é possível detectar o brilho do asteróide e mesmo com binóculos é necessário ter (ou fazer) um tripé. "Quando se segura os binóculos com as mãos, elas tremem e não se consegue ver um objecto em movimento", explica o astrónomo do Centro de Geofísica da Universide de Coimbra e que está sediado no Observatório Astronómico da Universidade de Coimbra. O bólide vai nascer e vai colocar-se por cima da brilhante estrela Denébola, que "desenha" a cauda da constelação de Leão. Depois, vai movimentar-se em direcção ao centro da Ursa Maior. 

 
O asteróide caminha um grau no céu nocturno por minuto (se esticar o dedo indicador para o céu, a largura do dedo é o equivalente a um grau). Ao mesmo tempo, continua a distanciar-se da Terra e vai ficando cada vez menos brilhante. Por isso, a melhor altura para o ver é durante a primeira hora após o seu nascimento. Há quase um ano, o observatório de La Sagra, na Andaluzia, que pertence ao Observatório Astronómico de Maiorca, em Espanha, descobriu o 2012 DA14. Desde aí que se estuda o seu movimento. Depois de se distanciar da Terra, o asteróide vai continuar a sua órbita, agora de 317 dias, mais próxima do Sol. Só em 2046 é que o bólide voltará a ser digno de atenção pelas mesmas razões, quando a sua órbita coincidir com a da Terra e se aproximar de nós. Mesmo assim, vai ficar para lá da distância da Lua e não representa nenhum perigo. O que não quer dizer que não haja motivo de preocupação até lá. Afinal, a grande maioria dos objectos do tamanho do 2012 DA14 que podem circular perto da Terra e representar um potencial perigo são desconhecidos.







Optimismo histórico

"Psicologicamente, é bom haver estes pequenos sustos para termos consciência de que o possível impacto de um asteróide é um problema. E se temos tecnologia para tentar evitar e reduzir os efeitos de um impacto, é um absurdo não pensarmos nisso", diz Nuno Peixinho.
O asteróide 2012 DA14 é proveniente da cintura de asteróides que existe entre Marte e Júpiter. De vez em quando um asteróide salta desta órbita e dirige-se para o centro do sistema solar. Nesse momento, passa a ser um asteróide Apolo, pode cortar a órbita terrestre e ser um perigo potencial para a Terra. Os Estados Unidos têm uma rede para detectar estes objectos que têm mais de um quilómetro de diâmetro, e que são capazes de gerar um grande evento de extinção, se colidirem com a Terra, como o que terá acontecido há 65 milhões de anos e provocou a extinção dos dinossauros. Mas não há uma monitorização consistente dos asteróides mais pequenos, os que se embaterem podem ter um impacto regional significativo. Um impacto de um asteróide de 50 metros causaria uma cratera com 2,5 quilómetros de diâmetro e tudo, num raio de 25 quilómetros, seria arrasado. Um embate no deserto, não seria um grande problema, mas numa cidade era uma tragédia. "É uma questão de tempo. O ser humano inventou o optimismo histórico, mas o certo é que um asteróide vai bater. É uma questão de estarmos alerta."

Fonte: publico.pt

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...