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PROPAGAÇÃO

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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

SER SEU AMIGO DE VINICIUS DE MORAES


Um poesia com título de 'Ser seu Amigo' de Vinicius de Moraes narrada pelo apresentador Rolando Boldrin do programa SR. Brasil da TV Cultura de São Paulo.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

SEJA FELIZ SEMPRE

 
 Não reclame pelas lutas da vida e pelas lágrimas caídas, lembre-se que até as frases e canções mais lindas foram escritas em momentos de tristezas. Basta apenas aprender o que Deus quer te ensinar com cada situação.

Reprinsz

OUVINDO ESTRELAS

POEMA DE OLAVO BILAC
NA VOZ DE JUCA DE OLIVEIRA

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A VIAGEM DO SONHO

 
Com a oração da noite,
Quando o sol declina e se esconde,
Fecha-se a via dos sentidos
E abre-se o caminho ao não-visto.
O anjo do sono conduz então os espíritos
Como o pastor o seu rebanho.
Para além do espaço, em pradarias transcendentes,
Que cidades, que jardins ele nos mostra!
Quando o sono nos rouba a imagem do mundo,
O espírito contempla mil formas e maravilhas.
É como se habitasse desde sempre essas paragens,
Já não recorda a vida na terra,
Nem sente cansaço ou tristeza.
O coração liberta-se por inteiro
Do peso do mundo, de toda a opressão,
E já nem percebe os cuidados que lhe são dedicados.


Texto extraído do livro "Poemas Místicos", 
Poeta sufi Jalal Ud-Din Rumi; Editora Attar.
 
 

sábado, 3 de novembro de 2012

A POÉTICA DA COR. A PSIQUE DO OLHAR



A cor inspira, cria e recria um mundo novo. Tudo pode ser do jeito que a gente quer, céu roxo, rios amarelos, árvores vermelhas, pessoas cor-de-rosa, quadrados verdes, círculos pretos, traços brancos. A cor traz sentimentos diferentes para pessoas diferentes. A cor provoca, afasta, aproxima e alimenta. O artista é feito de cor, é feito de alma. Alma, cor, sentimentos se entrelaçam e criam um mundo mágico. Mundo irracional. Mundo surreal. Mundo sob o olhar do artista. Mundo sob o olhar de quem o vê. Mundo que segue a poética do coração. Mundo que tem cor.
O olhar muda a cor. O olhar interfere no sentimento. A cor envolve o olhar. O olhar mexe com o coração. O coração nos remete a lembranças. As lembranças nada mais são do que sentimentos. Esses sentimentos nós trazemos no coração. O coração nos faz olhar para dentro de nós mesmos. O coração revela sensações. As sensações dão equilíbrio à cor. O equilíbrio modifica-se com o olhar. O olhar nem sempre é o mesmo, pois nem sempre somos os mesmos. E assim, modifica-se o mundo. O mundo torna-se lúdico, como um quebra-cabeça de cor. O quebra-cabeça reflete no espelho. Pelo reflexo, nem sempre as peças estão montadas corretamente. Procuramos o encaixe perfeito. Olhamos, olhamos…
Arte faz pensar. Perturba, agita, causa dor, causa reflexão, causa alívio. A arte mexe. O olhar mostra que mexeu, dá a resposta, dá o retorno. De nada adianta saber que algo mudou, sem compreender por que mudou. De nada adianta sentir, sem saber o que nos fez sentir. Já me disseram uma vez, “toda pergunta tem uma reposta”. Não sei se para tudo há resposta, mas sim, que existem respostas que queremos ouvir, aquela resposta que nos satisfaz. Assim como o olhar, qual a resposta que estamos procurando?
Você já se enxergou olhando? Olhou o seu olhar? Será que o quebra-cabeça encaixou? Qual foi a sensação? O reflexo no espelho era mesmo você? O que mudou? A cor interferiu? Ou a situação fez o olhar mudar? O que é olhar uma obra, uma cor diferente, uma outra pessoa, um reflexo no espelho? O que lhe causa olhar a cor? O que você sente ao olhar o outro? Quem realmente você é, a pessoa ou a imagem? Quem você realmente quer ser?
Duras indagações, pobre artista. Duras indagações, pobre alma a procura da cor. A procura das sutilezas do olhar, de pegar um reflexo, um corpo em movimento. Sutileza de sentir um momento, tato, sentimento. Pobre artista que procura, lá dentro, a poética da cor, a harmonia das formas, a abstração do olhar, a sinceridade das pessoas, a lucidez da alma, a insanidade dos pensamentos. Procura seus devaneios. Devaneios estéticos, devaneios do silêncio. Procura a insanidade do ser, a dualidade da existência. É no silêncio que, verdadeiramente, nos encontramos. É o poder do silêncio que nos faz ver. Ver as imagens escondidas, a imagem não revelada, o lado com sombra, o claro e o escuro, o branco e o negro. O silêncio personifica a alma. Só nos resta olhar o reflexo, olhar o ser.
 
Já disse o poeta e filósofo Gaston Bachelard, “A arte desafia o olhar. Muitas vezes, ela se refugia em zonas de silêncio, à espera da contemplação solitária”. A contemplação é a intenção. Contemplação não só da obra, não só daquele que fez a obra, mas também, daquele que olha a obra. Contemplar o mundo, o local, o tempo. Contemplação do momento, momento que não volta jamais.




 por Fabiana Langaro Loos

sábado, 7 de abril de 2012

POEMAS MÍSTICOS DO ORIENTE - NA FLORESTA


Na Floresta

Na floresta não existe nem rebanho, nem pastor
Quando o inverno caminha, segue seu distinto curso como faz a primavera
Os homens nasceram escravos daquele que repudia a submissão
Se ele um dia se levanta, lhes indica o caminho, com ele caminharão
Dá-me a flauta e canta!
O canto é o pasto das mentes
E o lamento da flauta perdura mais que rebanho e pastor

Na floresta não existe ignorante ou sábio
Quando os ramos se agitam, a ninguém reverenciam
O saber humano é ilusório como a cerração dos campos
que se esvai quando o sol se levanta no horizonte
Dá-me a flauta e canta!
O canto é o melhor saber,
e o lamento da flauta sobrevive ao cintilar das estrelas

Na floresta só existe lembrança dos amorosos
Os que dominaram o mundo e oprimiram e conquistaram,
seus nomes são como letras dos nomes dos criminosos
Conquistador entre nós é aquele que sabe amar
Dá-me a flauta e canta!
E esquece a injustiça do opressor
Pois o lírio é uma taça para o orvalho e não para o sangue

Na floresta não há crítico nem sensor
Se as gazelas se perturbam quando avistam companheiro,
a águia não diz: 'Que estranho' Sábio entre nós é aquele que julga
estranho apenas o que é estranhoAh, dá-me a flauta e canta!
O canto é a melhor loucura e o lamento da flauta sobrevive aos ponderados e aos racionais

Na floresta não existem homens livres ou escravos
Todas as glórias são vãs como borbulhas na água
Quando a amendoeira lança suas flores sobre o espinheiro,
não diz: 'Ele é desprezível e eu sou um grande senhor'
Dá-me a flauta e canta!
Que o canto é glória autêntica e o lamento da flauta sobrevive ao nobre e ao vil

Na floresta não existe fortaleza ou fragilidade
Quando o leão ruge não dizem: 'Ele é temível'
A vontade humana é apenas uma sombra que vagueia no espaço
do pensamento e o direito dos homens fenece como folhas de outono
Dá-me a flauta e canta!
O canto é a força do espírito e o lamento da flauta sobrevive ao apagamento dos sóis

Na floresta não há morte nem apuros
A alegria não morre quando se vai a primavera
O pavor da morte é uma quimera que se insinua no coração
Pois quem vive uma primavera é como se houvesse vivido séculos
Dá-me a flauta e canta!
O canto é o segredo da vida eterna e o lamento da flauta permanecerá após findar-se a existência.


Poema:  Gibran Khalil Gibran

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

ALMA BOA

Quando a alma é boa
o coração se abre a toa,
as palavras são mansas,
as atitudes calmas,
do amor não se cansa...
Quando a alma é boa,
é transparente esta sempre presente,
Mesmo que ausente...
Suas palavras são doces,
Seus olhos não fazem temer,
Não julga o amor,
Não se abala com a dor,
Tudo compreende,
É pela vida é pelo viver...
Quando a alma é boa,
O sorriso ilumina,
Deixando todos a vontade,
É assim a alma boa de verdade...
 
 
 
                                           *Valquíria Cordeiro
 
 

AMOR : OUSADAMENTE TE PERTENÇO


A ousadia da tua paixão
Queima meu corpo
Feito fogo encandescente
Estimulando um vulcão!...
E nesses profundos beijos
Em que rendo minha alma
Aos teus carinhos intensos,
Sou refém do teu amor eternamente
E nestes afagos que levam a loucura
Fazendo vibrar cada fibra com ardor...
Então sem defesas te prendo ao meu corpo,
Aos meus segredos mais loucos,
A ternura do meu querer
Nos consumindo entre abraços apaixonados
A sensações maravilhosas
E doces espasmos de prazer!...
Sou tua com toda minha loucura e entraga,
Pois estive a tua espera
Desde o início dos tempos,
Muito antes de nós dois.


                                                                   *Mônicka Christi
 
 
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