Ao som do delicioso samba "Portas entreabertas", do Ivan Lins, a gente fica profundamente otimista com este nosso país (espero que eu não me arrependa). Ao vermos as dificuldades que grande parte da Europa passa, e o lento desenvolvimento dos USA (mergulhado em grandes deficits nas contas do seu governo), apesar de não crescermos à taxas chinesas, o Brasil passa por um bom momento. O que parecia um grande problema, que é a valorização do real frente ao dólar, obriga o país a buscar uma maior eficiência na aplicação de seu capital, para poder enfrentar as importações, que se tornaram baratas, e realizar exportações com lucratividade. E este dólar barato permite ao Brasil trazer shows de artistas internacionais - que permaneciam quase que inatingíveis anos atrás - dando ao povo, sem abandonar a música popular brasileira, acesso ao que se faz de mais atual lá fora, e recordar artistas que fizeram parte da história de suas vidas.
Realmente é impressionante o que tem de artistas preparando-se para vir ao Brasil no segundo semestre deste ano, na esteira do sucesso que foram os shows, entre outros, de Paul McCartney e U2.
O grande destaque será o "Rock in Rio", que após ter sido realizado fora de nosso país durante 4 versões, volta com a corda toda. Em dois fins de semana, no final de setembro e inicio de outubro, teremos uma enchente de artistas internacionais em solo brasileiro, e que gozam de muita popularidade. Entre eles, estão confirmados Katy Perry, Rihanna, Elton John, Snow Patrol, Red Hot Chilli Peppers, Motorhead, Slipknot, Metallica, Lenny Kravitz, Shakira, Maná, Jay-Z, Coldplay, Evanescense, System of a down, Gun´s Roses.
Para apresentações fora do "Rock in Rio", ao longo do semestre teremos Avril Lavigne, Aerosmith, Judas Priest, Whitesnake, Ricky Matin, Strokes, Peter Gabriel, Black Eyed Peas, Snoop Dog, Tear for Fears, Eric Clapton, Erasure, Naughty by Nature, além de um festival de black music, onde no final de julho, em São Paulo, apresentam-se artistas nacionais e internacionais do hip hop, rap, reggae, R&B, rock, samba rock, soul e v-funk, entre os quais George Clinton e Public Enemy.
Enfim, música para todos os gostos, e que coloca o Brasil definitivamente na rota dos shows internacionais, e cujo conceito poderá ser melhorado (esperamos) com a realização da Copa do Mundo em 2014 e Olimpíadas em 2016. Com estas movimentações e a inserção das receitas do petróleo produzido no pré-sal, o PIB brasileiro estará entre os 5 maiores do mundo, com excelentes perpectivas para seu povo.
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