
Acabei de ler o livro do meu querido amigo Carlos Alberto Machado.
Sem duvida um dos livros que mais me intrigou nos últimos anos. Como
você sabe, tenho uma quedinha (quase beirando o patológico) por assuntos
misteriosos e insólitos, daquele tipo que a gente deita na cama e fica
pensando: …E se? E daí não dorme. Abdução, combustão humana
espontânea, desaparecimentos, sons misteriosos, espíritos, dimensões
paralelas, reencarnação, criptozoologia, milagres, coincidências tão
espetaculares que desafiam nossa credulidade, enfim. O mundo está
RE-PLE-TO de situações que desafiam a lógica. Se tem um negócio que eu
tenho que concordar é com o dramaturgo William Shakespeare, que num
momento de inspiração pura, cunhou a lapidar (hoje batida) frase:
Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia.
Se
tem um livro que pode mostrar como esse dramaturgo inglês estava feliz
em sua observação é o do Carlos Alberto Machado. Machado começou suas
pesquisas investigando nos anos 90 o curioso “surto” de eventos
atribuídos popularmente ao Chupacabras. Hoje apenas o termo “Chupacabras” é capaz de produzir o mesmo risinho amarelo que “et de Varginha” na maioria das pessoas, alheias ao ofício ingrato de “entrar na lama” e ir olhar essas merdas mais de perto. Mas o fato é que seja la que merda fosse o que acontecia no final dos
anos 90, estava aparecendo bicho morto para tudo quanto é lado aqui no
Brasil, e muitas vezes com certos requintes misteriosos como “deposição
dos cadáveres sem sangue em linha reta, organizados por sexo e espécie”.
Machado foi a fundo na pesquisa e isso gerou seu primeiro livro: “olhos
de dragão”. À medida em que o tempo passou, a investigação do
insólito foi levando o Machado para mais longe do que imaginava. Das
“colheitas animais” gradualmente começou a perceber que havia material
suficiente para reunir num novo livro; esse marcado por estranhos e
macabros episódios do que poderia vir a ser uma “colheita humana”, daí o
nome do livro. Nesse livro estão casos aos quais tenho grande
interesse, porque não vou negar que os episódios de “violência
extraterrestre” sempre me atraíram terrivelmente na casuística
ufológica. Casos como as mortes de dois especialistas em eletrônica aqui
na minha cidade (Niterói) no famoso Caso das Máscaras de chumbo sempre
me intrigaram, desde que eu era moleque. Outros casos também são de
arrepiar, como o caso dos montanhistas russos assassinados no Passo
Dyatlov. Mas talvez, de todos os casos do livro, um dos mais estranhos seja
O tenebroso caso da mulher que
teve o rosto roubado!
Nesse
caso, chamado Caso Santa Isabel, descobrimos uma família, composta da
esposa, marido, filha pequena (10) anos e uma idosa mãe do dono da casa,
que já estava bem debilitada, bastante doente, prestes a morrer. A
idosa passou mal e a esposa do homem disse a ele que a sogra estava em
estado bastante preocupante. Ele então resolveu levar a mãe no hospital
no dia seguinte, quando fecharia sua banca de jornal mais cedo e iria
com a mãe no médico. Mas não houve tempo. Naquela madrugada ela faleceu,
e quando a nora foi levar o café da manhã no dia seguinte, ela estava
morta. Estava “gelada” conforme contou em depoimento a nora. A nora
da idosa pegou a filha e saiu de casa, trancando tudo. Foi até um
comercio perto telefonar do orelhão para o marido para informar da
trágica notícia, que infelizmente, já era esperada. Cerca de 40 minutos
depois, o marido chegou na venda, e foram até a casa para tratar do
andamento natural da ocorrência. Tudo conforme testemunhado pelo dono da
venda. Eis que quando o marido entrou no quarto, deu um grito. A
esposa que vinha logo atrás quase desmaiou ao ver que ali no quarto,
dentro da casa trancada, estava a idosa na cama… Sem o rosto!

Alguém
ou alguma coisa tinha entrado na casa trancada e em cerca de 40 minutos
havia cortado com bisturi o rosto da idosa, removendo o tecido, os
olhos a língua e parte da faringe dessa senhora, sem derramar
absolutamente NENHUMA gota de sangue. A pele havia sido
removida com tamanha precisão cirúrgica que impressionou todos os
legistas, e inclusive o delegado que chegou para ver o caso. Ainda mais
misterioso foi perceber que o corpo estava morno, em contraste com o
gelado que a nora havia encontrado na hora do café da manhã. A parada
ficou ainda mais bizarra quando na autopsia a analise cadavérica indicou
que a hora da morte foi por volta de 1:30 da madrugada, hora em que os
cachorros da região entraram todos “em surto” latindo feito loucos. No
dia seguinte, na vizinhança, um dos cachorros foi descoberto com a
cabeça decepada, como que sido guilhotinada! Não foram encontrados
acessos para dentro do quarto, tudo estava trancado sem sinal de
arrombamento, não havia marcas de sangue nem de violência no corpo, os
cortes pareciam ter sido feitos com bisturi profissional, por alguém com
habilidades inacreditáveis, uma vez que a morta usava roupas brancas e
não havia sangue algum, além de que a pele foi removida tão
completamente que nem no crânio havia restos de tecido. Não acharam
língua, olhos, nariz nem uma das orelhas em parte alguma da casa. Quem
cortou, levou. Pra onde? Ninguém sabe. Isso levou o caso a ser
considerado o “arquivo X da cidade”. Se tem uma história escabrosa
no Brasil, é essa! Obviamente que eu resumi ao resumo do resumo. Para
saber em detalhes, (com direito a fotos macabras) e conversas ao pé do
ouvido com o legista, você vai achar na pagina 245. O mais
incômodo de tudo é pensar que este não é o único caso. Tem gente
carbonizada, gente que teve os olhos roubados, gente que derreteu… rosto
roubado só nesse livro são três! Enfim, recomendo fortemente o livro do Machado, mas não sei se é uma boa ideia como livro de cabeceira, kkkk.

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