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PROPAGAÇÃO

sexta-feira, 8 de julho de 2011

BRASIL, PRAZER EM CONHECÊ-LO


Para começar, um pouquinho de Historia
A República Federativa do Brasil é formada pela união de 26 estados federados e pelo Distrito Federal. O país tem 5.564 municipios, 183.987.291 habitantes, e uma area de 8.514.876,599 km2 - equivalente a 47% do territorio sul-americano. O Brasil possui o quinto maior contingente populacional e a quinta maior área territorial do mundo. Nona maior economia do planeta e maior economia latino-americana, o país possui entre 15 e 20% da biodiversidade mundial, sendo exemplo desta riqueza a Floresta Amazônica, com 3,6 milhões de km2. Faz fronteira com Bolivia, Peru, Venezuela, Guiana, Suriname, Departamento Ultramarino da Guiana Francesa, Uruguai, Argentina, Paraguai e Colômbia. Os únicos países sul-americanos que não têm fronteira com o Brasil são Chile e Equador. O Brasil é banhado pelo Oceano Atlântico ao longo de toda sua costa.Além do território continental, o Brasil também possui grupos de ilhas no Oceano Atlântico, por exemplo: Penedos de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha, Trindade e Martim Vaz, além do complexo de ilhas e corais do Atol das Rocas. Apesar de ser o quinto país mais populoso do mundo, o Brasil apresenta uma das mais baixas densidades populacionais. A maior parte da população se concentra no litoral, ficando o interior do país marcado por grandes vazios demograficos. Colonizado por Portugal, o Brasil é o único país de lingua portuguesa do continente americano. A religião com mais seguidores é o catolicismo, sendo o país com maior número de católicos do mundo. A sociedade brasileira é uma das mais multi-raciais do mundo, sendo formada por descendentes de europeus, indigenas, africanos e asiaticos.

A origem do nome
Na época colonial, cronistas importantes apresentaram explicações concordantes sobre a origem do nome “Brasil”. Segundo eles, Brasil deriva de pau-brasil, um tipo de madeira empregada na tintura de tecidos. Na época dos descobrimentos, era comum aos exploradores guardar segredo sobre suas conquistas, a fim de explorá-lo vantajosamente, mas não tardou em se espalhar pela Europa que haviam descoberto uma ”ilha” no meio do oceano, de onde extraíam o pau-brasil. O gentilico ”brasileiro” surgiu no século XVI, referindo-se inicialmente aos comerciantes de pau-brasil. Passou depois a ser usado para identificar os nascidos na colônia. Entretanto, foi só em 1824, na primeira constituição brasileira, que o termo “brasileiro” passou legalmente a designar as pessoas naturais do Brasil. Antes de receber o nome ”Brasil”, as novas terras descobertas foram chamadas de: Monte Pascoal, Ilha de Vera Cruz, Terras de Santa Cruz, Nova Lusitânia e Cabrália. No império, a denominação do Brasil era Império do Brasil. Depois, com a república, Estados Unidos do Brasil. Em 1967, durante a ditadura militar, o Brasil passou a chamar-se República Federativa do Brasil - nome conservado até hoje.

O periodo pré-colonial
Originalmente habitado por aproximadamente 5 milhões de amerindios, todo o territorio da América do Sul, já estava dividido entre duas potências européias, Portuga e Castela - antes mesmo de seu descobrimento oficial. O Tratado de Tordesilhas (1494) foi um importante acordo para a definição da futura fronteira do Brasil, que dividia o continente de norte a sul, desde o atual estado do Para até a cidade de Laguna, no estado de Santa Catarina, sendo posteriormente alterada com a expansão portuguesa para o oeste.

O periodo colonial
A colonização jamais foi feita nos moldes da empreitada mercantil que impulsionou as navegações. Montada especificamente para a troca, ela operava sempre na pressuposição da existência de produção local nas áreas com que mantinha a troca. A colonização do Brasil apresentou grandes dificuldades, ja que a Coroa Portuguesa não estava preparada para administrá-la. Em primeiro lugar era preciso atrair pessoas para povoar o continente americano. Os obstáculos, nesse sentido, foram tão grandes que a solução encontrada foi a deportação de presos e degradados para vencer as naturais resistências à transplantação para uma terra que não oferecia perspectivas. Também havia o obstáculo das penosas condições de trabalho na colônia ao lado das fraquíssimas possibilidades de enriquecimento. Oficialmente, o descobridor foi Pedro Alvares Cabral, tendo avistado terra em 21 de abril e chegado à atual cidade de Porto Seguro, no estado da Bahia, em 22 de abril de 1500. A ocupação efetiva ocorreu a partir de 1532, com a fundação da Vila de São Vicente, por Martin Afonso de Souza. Com excessão das capitanias de São Vicente e Nova Lusitânia, todas as demais não prosperaram. Para corrigir os problemas sem abolir as capitanias o rei Dom João III decide criar um governo central . Envia Tomé de Sousa como primeiro governador-geral que, em 29 de março de 1549 funda a cidade de Salvador para ser capital do Brasil. Ao longo do século XVI, foi ensaiada a escravidão, inicialmente dos indigenas (que não aceitaram a escravidão e foram massacrados pelos portugueses), e a partir das últimas décadas do periodo colonial a dos africanos. Datam desse século as primeiras tentativas de exploração do interior.

Invasões estrangeiras
O início da colonização portuguesa no território brasileiro foi a primeira invasão estrangeira da história do país, então denominado pelos nativos tupis como Pindorama. A resposta foi de longos embates, entre eles a Guerra dos Barbaros. Houve ainda disputas com os franceses, que tentavam se implantar na América. Chegou a ser deflagrada a guerra luso-francesa, que culminou com a expulsão dos franceses que haviam construídoo Forte Coligny no Rio de Janeiro. As colônias nordestinas foram ocupadas pelos holandeses entre 1624 e 1654, sendo enfim expulsos na batalha de Guararapes.

Sede da Coroa Portuguesa
Em 1807 as tropas de Napoleão Bonaparte obrigam a coroa portuguesa a procurar abrigo no Brasil. Dom João VI chega ao Rio de Janeiro em 1808, abandonando Portugal após uma aliança defensiva feita com a Inglaterra (que deu proteção aos navios portugueses no caminho). No mesmo ano os portos brasileiros são abertos às nações amigas, configurando, de fato, um fim à condição de colônia. Com o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves governado a partir do Rio de Janeiro, o Brasil passa a ser a única colônia do mundo a se tornar, momentaneamente, metropole. Isso irritou setores da sociedade portuguesa da época, e culminou na Revolução Liberal do Porto, de 1820. Os liberais exigiam o regresso de Dom João VI para Portugal e a volta do Brasil à condição de colônia. Em 1821, Dom João VI retorna para Portugal e deixa seu filho Pedro como regente. Embora rei, Dom João perde, com a Revolução, a condição de monarca absoluto, possuindo um poder simbólico. Dom Pedro é convocado pelos liberais a voltar para Portugal, o que iria deixar o Brasil novamente na condição de colônia. Ele rejeita retornar (Dia do Fico) e passa uma lei na qual qualquer decisão tomada a partir de Lisboa que afetasse todo o Reino Unido deveria ser por ele ratificada a fim de valer no Brasil. Uma vez que Portugal já era então uma metrópole fraca e decadente, não mais poderiam impedir a independência do Brasil. Finalmente, a 7 de setembro de 1822, Dom Pedro I declara a independência do Brasil, às margens do Rio Ipiranga.

O periodo imperial
Após a separação de Portugal, que marca o fim do Brasil Colônia (1500 a 1822), o Brasil se torna uma monarquia constitucional, o Brasil Império (1822 a 1889). Pedro I volta para Portugal para assegurar que sua filha assumisse o trono português. Após um período regencial, Dom Pedro II, aos catorze anos de idade, é coroado o segundo imperador do Brasil. A economia continuou baseada na agricultura, tornando-se o café o principal produto exportador do Brasil. Manteve-se a mão-de-obra escrava que, por pressão da Inglaterra, entra em um processo gradual de decadência em 1850, ano do fim do tráfico negreiro. A partir de 1870, crescem os movimentos republicanos no Brasil. Em 1888, a escravatura é abolida e substituida pela atração de milhares de imigrantes, na maioria italianos. Em 1889, um golpe de estado tira Dom Pedro II do poder e põe fim à monarquia. Diversos fatores contribuíram para a queda da monarquia: a insatisfação da elite agrária com o fim da escravatura, os cafeicultores do Oeste Paulista e os militares que queriam mais poder, e as interferências do Imperador em assuntos da Igreja. Não houve nenhuma participação popular na Proclamação da República. O povo brasileiro amava o Imperador. Para poupar conflitos, não houve violência e a Família Imperial pôde se exilar na Europa em segurança.

Primeira Republica
A Republica foi proclamada em 15 de novembro de 1889. Dominada por oligarquias estaduais que se sustentavam através de eleições que necessariamente se alternavam nos cargos de maior poder os paulistas e mineiros, por isso a Republica Velha (1889 a 1930) tem como suas maiores marcas a politica do café com leite, que começa em 1894, e as mudanças no federalismo no Brasil - que até hoje é uma versão bem diferente do federalismo norte-americano, em que é baseado.

A era Vargas
Em 1930, Getulio Vargas comanda uma revolução que o coloca no poder, acabando com a Republica Velha. Em 1931 derruba a Constituição, reunindo enormes poderes e despertando a indignação dos opositores, principalmente dos oligarcas e da classe média paulista, que iniciam a Revolução Constitucionalista de 1932. Em 1934, sob pressão, promulga a Constituição democrática. Mas em 1937 alegando uma conspiração comunista para a tomada do poder, conhecida como Plano Cohen, Vargas outorga uma nova Constituição, fecha o Congresso Nacional restringe liberdades individuais e instaura uma ditadura de inspirações fascistas. Este período ditatorial da era Vargas (1930 a 1945) é chamado Estado Novo.

HISTÓRIA - Marcas no tempo...

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