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PROPAGAÇÃO

domingo, 12 de maio de 2013

MINHA MÃE MORTA

INÊS ELIZABETE DE OLIVEIRA
ESTAÇÃO CENTILANTE

Minha mãe, como enorme hoje é meu sofrer,
Por ser impossível pedir tua benção ao amanhecer,
Embora sabendo que estás feliz lá no etéreo,
Infelizmente isso comigo não aconteceu.
Para pedir a benção da mãe que já morreu
O filho triste teve que ir ao cemitério.

Adentrando ali no campo santo,
Regando as flores com lágrimas de um pranto,
Sorumbática e tangida pela emoção,
Saia uma voz do meu peito a se libertar:
Perdoa mãe, quando eu fugia na hora de rezar.
Falta-me hoje, o fervor de tua oração.

Perdoa minha mãe querida
Os dissabores que te causei na vida,
Vida esta que hoje não continua.
As noites que te deixei acordada
Varando as horas da madrugada,
Enquanto me prendiam os fascínios da rua.

Lá onde estás com Deus,
Pede que a mãe dos netos teus
Tenha uma vida bem prolongada
E eles tão cedo não venham a sofrer
A punhalada terrível de se perder
O carinho de uma mãe idolatrada.

Eu não quero acabar o sorriso
De que se forma o paraíso
Daqueles que tem mãe, afeto e alegria.
O que desejo é participar de verdade,
Embora triste e com saudade
Das glórias e festas deste dia.

 Essa é uma singela homenagem que faço a minha mãe  
(24-07-1956 <> 12-12-2012).
(poema - Carlos Magno)



73/88 MAMÃE QUERIDA - TE AMAREI HOJE E SEMPRE!
QUE SAUDADE DE VOCÊ!




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