O que parece na imagem acima ser uma bola macia, é na verdade a parte
remanescente da supernova mais brilhante já registrada na história
humana. Em 1006 DC, e foi notada como farol se acendendo nos céus sobre
áreas agora conhecidas como a China, o Egito, o Iraque, a Itália, o
Japão e a Suíça. A nuvem de detritos em expansão da explosão estelar ,
encontrada na constelação do céu do hemisfério sul do Lobo (Lupus),
ainda mostra a sua luz cósmica através do espectro eletromagnético. De
fato, a imagem acima, é o resultado de três cores de raios-X obtidas
pelo Observatório de Raios-X Chandra, da NASA. Agora conhecida como a
remanescente de supernova SN 1006, a nuvem de detritos aparenta ter
cerca de 60 anos-luz de largura e é entendida como representando a parte
remanescente de uma estrela do tipo anã branca. Parte de um sistema
binário, a anã branca compacta gradativamente captura material de sua
estrela companheira. O seu crescimento de massa finalmente acaba
disparando uma explosão termonuclear que acaba destruindo a anã branca.
Devido à distância para a remanescente de supernova ser de
aproximadamente 7000 anos-luz, essa explosão ocorreu na verdade 7000
anos antes da sua luz alcançar a Terra, em 1006. As ondas de choque na
remanescente aceleram as partículas até energias extremas e acredita-se
que essa seja a origem dos misteriosos raios cósmicos.
Fonte: blog.cienctec.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário