TATUAGEM DE PELE ELETRÔNICA
Tecnologia RFID Facilita o Monitoramento
O dispositivo contém um chip RFID e será capaz de transferir
informação por um sistema sem fios, para vários tipos de redes. Para
encontrar pessoas interessadas e entusiasmadas por uma tatuagem de pele
eletrônica, artigos informativos descrevem sua utilidade no
monitoramento da saúde e…hum…em vídeo games. Todavia, o que não é
anunciado, é como facilmente este dispositivo poderá ser usado para rastrear, espionar e monitorar as pessoas. Tatuagem de Pele Eletrônica tem Utilidades Médicas, nos Jogos de Vídeo-Game e na Espionagem. Um adereço eletrônico ultrafino que se adere à pele, como uma
tatuagem temporária, podendo se transformar em uma ferramenta, que
possibilitaria um sensor médico, software para jogos de azar e até
mesmo, seu uso em operações de espionagem, de acordo com o estudo
americano, publicado na quinta-feira. A tecnologia micro-eletrônica, chamada de sistema eletrônico
epidermal (Sigla em inglês, EES), foi desenvolvida por um time
internacional de pesquisadores dos Estados-Unidos, China e Singapura, e foi publicado na revista Science. “É uma tecnologia que confunde a distinção entre eletrônico e biológico”, disse o co-autor John Rogers, professor em engenharia e em ciência de materiais da Universidade de Illinois Urbana – Champaign, nos Estados Unidos (conhecida também como UIUC). “Nosso objetivo foi desenvolver uma tecnologia
eletrônica que pudesse se integrar com a pele de maneira mecânica e
fisiologicamente invisível ao usuário.” O adereço poderá ser usado, ao invés dos grandes eletrodos, para
monitorar a atividade do cérebro, coração e tecido muscular e quando
colocado sobre a garganta, permite aos usuários executarem através da
voz um vídeo game com mais de 90% de precisão. “Este tipo de dispositivo poderia ser útil para aqueles que sofrem de certas doenças da laringe” disse Rogers. “Poderia também formar as bases da capacidade da comunicação sub-vocal, apropriada à substituição ou outros usos. ”Como
o dispositivo é sem fios, não pesa muito e requer pouca energia, que
pode ser obtida pelo próprio dispositivo, com a ajuda de um coletor
solar em miniatura ou por recebimento de ondas de rádio ou por
transmissão de radiação eletromagnética, diz o estudo. Menos de 50 micrômetros – ainda menor que um fio de cabelo humano – o
dispositivo é capaz de se aderir à pele sem cola ou outro material
colante. “Forças denominadas Van der Walls, controlam a adesão à
nível molecular, então as tatuagens eletrônicas se aderem a pele sem
qualquer cola e ficam no lugar por horas”, disse o estudo. A engenheira Yonggang Huang, da Universidade de Northwestern, também dos Estados Unidos, disse que o adereço é “tão macio como a pele humana”. Rogers e Huang têm trabalhado juntos nesta tecnologia nos últimos
seis anos. Eles foram bem sucedidos no desenvolvimento de sensores de
câmera flexíveis hemisféricas e agora, focam-se em agregar pilhas e
outras opções energéticas. Os dispositivos podem encontrar uso futuro, em pacientes com apneia
do sono, bebês que precisam de cuidados neonatais e curativos
eletrônicos que ajudem a pele a se regenerar de ferimentos e
queimaduras.
Fontes: Breibart e Vigilantcitizen
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