Pipa com leds foi confundida com nave de outro planeta na Grande SP.
Autor diz gostar de experimentos e testar energias alternativas.
Autor diz gostar de experimentos e testar energias alternativas.
O G1 encontrou o mecânico nesta terça-feira (26) depois de um leitor enviar uma mensagem informando em qual rua o autor do objeto morava. Na via, vizinhos souberam rapidamente dizer quem era o homem que costumava fazer "invenções". O mecânico disse ser, de fato, o responsável pelo objeto e mostrou alguns equipamentos usados na montagem da pipa, mas não quis dar seu nome. Ele está afastado do trabalho há mais de três anos devido a um problema na coluna, e tem medo de ter problemas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O mecânico conta ter começado a criar a pipa em novembro do ano passado. Em fevereiro, a soltou pela primeira vez, quando ela ainda tinha apenas três luzes. Já pronta – com 32 leds externos e 12 ao centro, alimentados pela bateria de um celular – foi solta pela segunda vez neste fim de semana, e acabou ficando no ar mais tempo que o previsto inicialmente, atraindo a atração da população.
“Ela foi feita com papel simples, com plástico, linha, bambu, fibra de vidro, material recolhido do chão, sucata. Comecei a fazer em novembro, nem sempre eu podia ficar em pé para fazer [devido ao problema de saúde]. Com o tempo eu fui aperfeiçoando”, afirma.
O inventor amador se interessa por inovações desde criança, quando viu pela primeira vez um avião feito de papel. Após ser afastado do trabalho, passou a investir mais no seu passatempo, buscando algo inovador. “Eu gosto de pegar as coisas, de transformar, de tentar um caminho melhor. Sou perfeccionista, quero fazer as coisas terem mais êxito”, diz. “Houve uma busca por estar sendo útil de alguma maneira, de poder estar realizando algum trabalho. Uma necessidade, porque eu sempre trabalhei, e isso me faz falta.”
A pipa com leds foi desenvolvida para testar formas de energia, segundo ele. “O sistema que ela usa pode ser usado para se gerar energia também. O sistema é simples, consiste na máxima captação da força eólica. Com apenas uma bateria de celular, as luzes permanecem por muito tempo porque o led é algo muito econômico”, afirma. O mecânico diz ter desenvolvido um sistema para que ela fosse desligada. “Conforme você descarrega a linha, dá um certo impacto e o próprio peso da bateria faz ela desligar.” Segundo ele, os testes indicaram que a bateria pode durar seis horas.
Reação
Apesar de já ter soltado a pipa que criou polêmica e em modelos menores outras vezes, foi a primeira vez que a aparição causou grande repercussão. “Eu fiquei feliz de ter concretizado o trabalho. Eu fiquei meio atônito com a situação, achei que foi um pouco além do que eu esperava. Eu acho que está na hora do povo ser mais inteligente, se unir, ter soluções melhores, respeitar o ser humano", afirma o mecânico.
Ele não quis revelar o local de onde soltou a pipa – se limitou a dizer que foi de uma área da cidade. Mas diz que se comprometeu com a segurança e que não quis causar pânico. “De maneira nenhuma, foi simplesmente uma coisa para que o povo reflita melhor qual o conhecimento que a gente tem. Procurei ter segurança daquilo que estava fazendo, fazer algo que realmente só trouxesse benefícios.”
Vendo na TV pessoas afirmando que o caso Embu se tratava de um OVNI real, observei como a humanidade torce pela chegada dos homens do além. Trata-se de uma torcida organizada e velada. Digo mais ainda, é capaz desta torcida ser maior que a torcida do Flamengo e do Corinthians junta.
Para nós que estudamos e recebemos relatos de várias pessoas e de todas as partes deste mundo não é nenhuma novidade ver este tipo de postura, mas o fato chama a atenção, pois ele mostra o quanto às pessoas estão despreparadas para observar o céu, como as pessoas afirmam fatos sem ter certeza e como a influência da mídia faz a opinião de várias pessoas ao redor do planeta.
Não importa se o suposto OVNI de Embu é a cangalha de um balão, se é um balão ou até mesmo uma pipa. O que importa é que a maioria das pessoas que assistiram ao suposto fenômeno disse que o fato observado se tratava de um OVNI ou uma nave espacial enquanto este era um objeto terreno, e isto se deve à carga de informações que recebemos.
Não condeno ninguém que afirmou que viu um disco voador em Embu. Na realidade a ciência diz que o ser humano é a sua própria genética, o seu fenótipo e a influência do meio que vive. As influências fizeram a maioria das pessoas entrevistadas em Embu afirmar sem pestanejar que o objeto observado era uma nave de outro planeta.
A ufologia sofre de descrédito em todo mundo por vários motivos: um deles é porque a ufologia não é uma ciência, outro é porque os ufólogos são pessoas com pouca capacidade para afirmar o que eles dizem ser, e principalmente por várias afirmações infundadas que foram desmascaradas por pessoas sérias e realmente estudiosas.
A ufologia precisa ter a mídia como aliada não para divulgar estórias sensacionalistas, mas para buscar a realidade dos fatos de um contato ou avistamento. Este é o caminho da evolução para que um dia a ufologia seja respeitada por todos, este é o caminho onde a humanidade realmente começa a contribuir para escrever uma história de verdade a respeito de vida extraterrestre.
Infelizmente, até hoje, a raça humana simplesmente não teve e não tem capacidade para provar que existe vida extraterrestre. A probabilidade deste tipo de vida existir é simplesmente enorme, mas não é com crenças que chegaremos lá, precisamos de fatos, dados, verdade, pesquisa e impedir que a mídia ponha fogo na lenha sensacionalista e ao invés disso passe a incentivar os estudos que são a única forma para nós descobrirmos a realidade.
Elogio a postura do pessoal que faz jornalismo na Globo. Foi muito interessante ver a imprensa buscar elementos a fim de mostrar que o que parecia ser do além era do nosso planeta e feito pelo homem. O que gratifica é ver que hoje a turma da Globo fez realmente UFOLOGIA.
Fonte: http://www.cubbrasil.net
Notícias pelo mundo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário